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NÃO SABEMOS E NEM TEMOS UMA FÓRMULA PARA QUE ESSA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ACONTEÇA, O QUE ESTAMOS BUSCANDO É O ESTUDO PARA A MELHORIA DE NOSSO CONHECIMENTO, BEM COMO DE NOSSA EDUCAÇÃO.


"Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças" (Mantoan)







quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O caminho percorrido de crianças especiais, do passado até os dias atuais.









 CAMINHOS PERCORRIDOS...





Em diferentes épocas e culturas, da história da humanidade, o tratamento com as pessoas portadoras de deficiência tem sido diferente vejamos:
Muitos estudiosos dizem que na Época Primitiva da história da humanidade era comum que as tribos se desfizessem das pessoas com deficiências, pois o que predominava era lei do mais forte, e eles eram considerados como estorvo.
Na Índia todas as crianças que nasciam com algum tipo de deficiência eram jogadas no Rio Ganges, era vistas como castigo dos deuses, em outros relatos essas crianças eram banhadas acreditando que as águas do Rio curariam.
Na China pregava que crianças deficientes deveriam ser tratadas com carinho e deveria ser tratadas com responsabilidade social, algumas idéias como o uso de massagem, por banhos medicinais.
No Egito Antigo, estudos comprovam que pessoas com deficiências viviam normalmente e por muito tempo foi considerada a “terra dos cegos”.
Na Antiga Grécia assim como na época primitiva o que predonimava era a LEI DOS MAIS FORTES, então quem nascia com algum tipo de deficiência era abandonadas ou até mesmo mortas.
Na  Antiga Roma era permitido aos pais o afogamento no caso de serem deficientes. Mas o que esses pais faziam na maioria das vezes era abandonar essas crianças em cestos no leito dos rios, e os sobreviventes geralmente se tornavam mendigos, ou trabalhavam em circos.
No Império Romano com o surgimento do cristianismo e a doutrina do amor e caridade, as coisas mudaram um pouco, havendo até mesmo relatos de imperadores com má formação.
Na Idade Média as crianças com qualquer tipo de deficiência eram tratadas como CASTIGO DE DEUS!Muitos eram afastados de suas famílias e ridicularizados pelos mais poderosos, sendo usados por eles como foco de diversão. Ainda na Idade Média, a história começa a mudar, o Rei Luiz IX, século XIII, criou o primeiro hospital para pessoas cegas.
No século XV, Gerolamo Cardomo, inventou um método para que as pessoas surdas pudessem ler e escrever.
 No século XVI, Pedro Ponce de Leon, criou o método de sinais para ensinar pessoas surdas. Logo depois Pablo Monet escreve um livro sobre o método língua de sinais.
 Charles Barbier cria a pedido de Napoleão Bonaparte um código que foi usado em guerra, que depois veio a apresentar no Instituto dos cegos, em Paris, hoje conhecido como BRAILLE.
NO BRASIL FOI CRIADO NO SÉCULO XVIII, o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (atualmente Instituto Benjamin Constant), por meio do Decreto Imperial nº 1.428, de 12 de Setembro de 1854. Em 26 de setembro de 1857, o Imperador, apoiando as iniciativas do Professor francês Hernest Huet, funda o Imperial Instituto de Surdos Mudos (atualmente Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES) que passou a atender pessoas surdas de todo o país, a maioria abandonada pelas famílias.
De 1902 á 1912, surgiu na Europa uma instituição para preparar pessoas com deficiências para viverem na sociedade, passando a arrecadar fundos, e se preocupando a importância de construir possibilidades de pessoas portadoras de necessidades especiais conviverem em sociedade.
Em 1904, na cidade de Londres realizou-se a Primeira Conferência sobre Crianças Inválidas, tendo como tema principal a integração na sociedade das crianças institucionalizadas. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, na cidade de Saint Louis, organizou-se o primeiro Congresso Mundial dos Surdos para discutir os métodos de comunicação por sinais e o do oralismo.
Em 1948 art. 25 a ONU (Organização das Nações Unidas), expressa que é direito as deficientes usado como termo “invalido”, a um padrão de vida de qualidade, sendo disponibilizado á saúde, alimentação, entre outros, trazendo assim um bem-estar.
 CAMINHO PARA A INCLUSÂO.
Teve início nos Estados Unidos através da Lei Pública 94.142, de 1975 e, atualmente, há em todo Estados Unidos  estabelecimento de programas e projetos dedicados à Educação Inclusiva.
Fora dos Estados Unidos a situação também não é diferente, o mais conhecido centro de estudos  a respeito de Educação Inclusiva é o CSIE, da Comunidade Britânica, sediado em Bristol.
Se no mundo a inclusão é recente, no Brasil é ainda mais:
Inicia –se com a constituição de 1988, que diz que é DEVER do ESTADO garantir atendimento ao portador de necessidade especial, preferencialmente nas redes regulares de ensino.
No decreto n°. 914/93 Institui política de integração da pessoa portadora de necessidades especiais.
Em 20 de dezembro de 1996, institui a LDBN, da educação especial :” Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais a própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo”.
 Em 1999, Cria o CONADE (Conselho Nacional dos Direitos dos Portadores de Necessidade Especial).
Em 2001, promulga a lei contra qualquer tipo de discriminação contra PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS. Decreto 3.956, de 08 de outubro de 2001.
Em 2007, estabelece o compromisso pela inclusão dos Portadores de necessidades especiais.
Em 2008, Decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008, onde dispõe a garantia de atendimento especializado e acessibilidade do portador de necessidade especial no ensino regular.
Ao analisar toda história devemos refletir sobre todos os embates, e quebrar todo e qualquer tipo de exclusão em nossas escolas, e principalmente, em nossa sociedade, e construirmos e fazermos uma sociedade MAIS JUSTA E INCLUSIVA.

Autoria: Patrícia Lima

FONTE PARA MAIS INFORMAÇÕES:






Portadores de Necessidades Especiais – Tipologia:

De ordem física : hemiplégicos, paraplégicos, tetraplégicos, mutilados.
De ordem sensorial: deficientes visuais, deficientes auditivos.

De ordem mental: situações mais frequentes: portadores de Síndrome de Down, autismo, paralisia cerebral.

Outros: o superdotado, o portador de TDAH (portador do transtorno de deficit de atenção e hiperatividade) e o portador de TDA (portador de transtorno de deficit de atenção), síndrome de west.

Distúrbios de aprendizagem: dislexia,disgrafia, gagueira, baixo nível de cognição.

Para mais informações: